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João Sousa desiludido: «Isto é frustrante e algo que me toca bastante»
Desilusão, mas orgulho por não ter deixado nada por entregar no court. Este era o sentimento que se via na cara dos membros da Seleção Nacional, que viu a quarta tentativa de chegar ao grupo principal da Taça Davis, neste caso as Davis Cup Finals, com a República Checa a mostrar-se mais forte. João Sousa lamentou não ter conseguido elevar o seu nível, enquanto Rui Machado, Nuno Borges e Francisco Cabral também fizeram as suas análises.
RUI MACHADO
Orgulho nem se pergunta. Não só tenho orgulho no grupo, como tenho orgulho da forma como veio para aqui, com a disponibilidade que veio e profissionalismo. Pessoalmente, pela maneira como trabalham comigo, quando treinam ou competem. Para mim é um orgulho enorme, com este nível de jogadores, ter a possibilidade de ter esta conexão, este entendimento, seja a treinar, seja a jogar. Sentir que competem comigo e isso para mim é um orgulho enorme. Sei que significa bastante quando o jogador compete com o treinador. Significa que respeitam.
Como capitão, viemos aqui tentar fazer história. Demos o nosso melhor. Acho que conseguimos mostrar, tentámos tudo por tudo, acho que passámos essa mensagem. Faltou uma única coisa que foi ganhar. Faltou termos sido com 1-1 e não com 0-2. Teria sido um bocadinho diferente. Hoje também era possível.
Chegámos aqui e mais uma vez tivemos tudo à nossa disposição, tudo preparado. Foi uma semana de preparação fácil para as condições que tivemos. Uma nota de agradecimento à equipa da FPT, ao presidente, que faz tudo para que esta equipa tenha todas as condições. Não fizemos história a passar ao grupo mundial, mas vamos fazendo história a jogar com o estádio cheio. A Maia antes era grande para nós, agora já é ajustado. Isso também e fazer história para o ténis português.
NUNO BORGES
Se estivéssemos 1-1, se eu tivesse jogado um bocadinho melhor e desgastado o meu adversário um bocadinho mais, acho que tudo podia ter feito a diferença. Foi mesmo assim. Não apresentámos o nível que gostaríamos. Queríamos ter ganho, mas isto não é só querer, claro. Ninguém queria isto mais do que eu, quanto mutio queria o mesmo. O par foi mesmo o last resort, joguei como se não tivesse mais nenhum jogo pela frente. A mais não somos obrigados
JOÃO SOUSA
Deceção, frustração, é o que é. Não há muito a dizer. Acho que a equipa e eu pessoalmente dei tudo o que tinha. Não cheguei a esta eliminatória nas melhores condições físicas, no entanto trabalhei para conseguir estar a cem por cento. No pprimeiro enconto estava bem. Não quero falar muito da minha condição fisca. Jogaram bem, foram melhores do que nós. Acreditámos que podíamos dar a volta, mas não foi assim. É triste porque sempre disse e todo o grupo sabe que isto não é uma obsessão, mas jogar o grupo mundial é um grande objetivo. Estar tão perto e não poder ajudar a equipa como gostaria é frustrante e algo que me toca bastante.
FRANCISCO CABRAL
O que acho é que tanto o Nuno como o João deram tudo o que tinham e partimos para o segundo dia com um 0-2. Esetávamos obrigados a ganhar o par para nos mantermos vivo e talvez por isso começámos mais tensos e mais nervosos. Fizemos o que toda a gente fez, tanto os que jogaram como não jogaram. Demos tudo o que tínhamos. É muito difícil dizer que temos de sair de cabeça erguida, mas demos tudo o que tínhamos. Só faltou ganhar.
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