Nuno Borges ansioso para voltar ao court: «É uma oportunidade incrível para me redimir»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 4, 2023
Créditos: Miguel Pinto/FPT

Nuno Borges não conseguiu contrariar o grande nível de Jiri Lehecka no primeiro dia da eliminatória entre Portugal e República Checa, a contar para os Qualifiers das Davis Cup Finals. O maiato mostrou-se algo desapontando com o nível que apresentou, pelo que está ansioso por voltar ao court, como se espera que aconteça, para acertar contas.

ANÁLISE AO ENCONTRO 

Esteve melhor do início ao fim, mereceu ganhar. Houve momentos em que podia ter feito um bocadinho melhor, mas ele causou-me dificuldades. Não foi um jogo horrível, mas numa oportunidade destas queria ter podido dar mais e apresentar um nível superior à média que tenho apresentado. Dei tudo, precisava de meter mais umas bolas dentro. Amanhã há mais.

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É uma oportunidade incrível, se for a jogo, de me redimir e com um ambiente destes é mesmo só olhar em frente e fazer o que temos a fazer, que é dar tudo e tentar ir buscar um resultado diferente. Vou tentar buscar ainda mais força para apresentar um nível melhor ainda e não simplesmente aceitar este resultado. Portugal merece melhor e conseguimos melhor. Vamos à procura da recuperação.

REAÇÃO AO BREAK NO PRIMEIRO SET

Na altura até achei que não relaxei muito porque apesar de ter feito o break tinha de fazer mais um jogo para igualar e manter-me no set. Falho logo a primeira bola depois do serviço, se calhar não consigo servir tão bem nesse jogo, senti mais a obrigação de chegar ao empate porque ele continuava por cima com a margem do 5-4. Normalmente não penso duas vezes, é para manter o jogo mais agressivo e a comandar o ponto. A jogar na retranca não sou tão bom e tento manter o controlo do ponto, mas com um jogador daqueles não consigo fazer aquilo todos os pontos, nem pouco mais ou menos. Se fica 50-50 já não é mau. Sem o primeiro serviço aqui e acolá, ele depois vai buscar outro tipo de forças. Preparei-me da melhor maneira mentalmente, mas se consigo executar ou não é outra história.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt