Ruud não esquece Nova Iorque: «Às vezes tenho flashbacks da final do US Open…»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 22, 2022

Casper Ruud viveu um 2022 histórico, ao ter atingido a final de Roland Garros e US Open, por exemplo. Em Paris, o norueguês não teve a mínima hipótese e foi dominado por Rafael Nadal, mas a história foi diferente em Nova Iorque, onde alimentou a esperança diante de Carlos Alcaraz. Por isso mesmo, a final ainda lhe passa pela cabeça por vezes.

“Não é que pense na final a toda a hora, mas às vezes tenho flashbacks. Penso no que teria acontecido se eu tivesse acertado aquele passing shot para fazer o 2-1, já que tive um par de set points, mas o Carlos jogou um ténis muito corajoso e foi brilhante nesses dois pontos. Talvez num deles tenha sido passivo, mas tenho de lhe dar os parabéns. Foi à rede e deu resultado”, sublinhou ao Eurosport.

Ainda assim, Ruud não deixa de acreditar. “Ao mesmo tempo tenho esses flashbacks e penso que a história podia ter sido bem diferente. Mas também me dá motivação para o próximo ano. Quem sabe se em algum momento posso ser número um do Mundo, não é? Sei que estive muito perto de o alcançar este ano e isso dá-me muita motivação para trabalhar ainda mais duro”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt