Alcaraz não dá hipóteses: «Não quero ser o Nadal, quero ser o Carlos Alcaraz»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 16, 2022

Numa das muitas entrevistas que Carlos Alcaraz tem dado depois de conquistar o US Open e saltar para o topo do ranking ATP, o jovem espanhol voltou a fazer sobre as comparações que são feitas constantemente com Rafael Nadal. Mas também destacou, por exemplo, qual foi o momento mais duro em Nova Iorque.

CELEBRAÇÃO NO US OPEN E MOMENTO MAIS DURO

Nunca pensei em fazer uma celebração antes do encontro. Não tinha nada perdido, simplesmente terminei o ponto e com os nervos e a adrenalina mandei-me para o chão. Quanto ao momento mais difícil, não foi contra Sinner, mas contra Tiafoe, quando acabei o quarto set a desperdiçar a oportunidade de fechar o encontro.

COMPARAÇÕES COM NADAL

As comparações podem ser feitas, mas tento alhear-me delas. Não quero ser o Nadal, quero ser o Carlos Alcaraz e ir fazendo o meu caminho e a minha carreira. Mas é sempre bom ser comparado aos melhores do Mundo, como Nadal é. Há que ter em conta que eu, apesar do que conseguir, só estou a começar.

COMO LIDA COM A FAMA

Sei que continuo a ser o mesmo e quero continuar assim, a ser normal, sem perder nem esquecer quem sou. Tenho a minha equipa, família e amigos comigo, a apoiar-me sempre. Sinto-me seguro e sei que vou continuar a ser o Carlos Alcaraz. Agradeço o interesse da comunicação social, estou a fazer algo bem!

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt