Nuno Borges a um passo do quadro em Wimbledon: «É um grande desafio, mas acho que estou pronto»

Por José Morgado - Junho 22, 2022
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Nuno Borges apurou-se quarta-feira para a terceira e última ronda do quadro de qualificação de Wimbledon e no final do encontro falámos com ele para o questionar como se tem sentido e o que espera do enorme desafio que tem pela frente esta quinta-feira: disputar o acesso ao quadro principal em Londres, à melhor de cinco sets e diante de um rival que gosta da superfície, Max Purcell.

EXPERIÊNCIA NA RELVA E NO QUALIFYING DE WIMBLEDON

Têm sido extremamente complicado. Não é muito fácil jogar aqui, ainda estou a aprender como jogar na relva e tem sido jogo a jogo, ponto a ponto, à procura de melhores sensações e soluções diante de dois tenistas muito diferentes. E agora vem outro também com um estilo bem distinto. Acho que vai ser um bom teste, grande desafio, à melhor de 5 sets. É um bocadinho intimidante mas acho que estou pronto e vamos tentar dar o nosso melhor.

SOL, CALOR E OTIMISMO PARA QUINTA-FEIRA

Até tem estado bom tempo. No início da semana estava feio, mas tem estado um espetáculo. Talvez até sol a mais (risos) especialmente à hora que temos jogado, mas tem estado porreiro. Contente pelas duas vitórias e a caminhada tem sido incrível. Espero estar à altura amanhã. Nem sempre com as melhores sensações, mas ninguém se sente perfeito na relva natural. Há que descansar bem e preparar para amanhã porque vai ser longo e complicado. Já o conheço bem e já troquei umas palavras com o Gastão.

CARACTERÍSTICAS DE MAX PURCELL

O Max gosta de subir à rede, nos pares já o provou. Serviço e resposta vai ser a chave do encontro. É sempre, mas mais ainda diante de um jogador como ele, que vai tentar causar mais estragos nessas duas pancadas. Estou com algumas horas no campo e sinto que começo cada jogo a melhorar um pouco, mas há que lidar com momento. Continua a ser Wimbledon e sente-se esse ambiente.

E OS MORANGOS COM CHANTILI?

Os moranguinhos estão um espetáculo. Estamos a passar um bom bocado!

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com