Agente de Sharapova arrasa WTA: «Tantos torneios na China são um erro»

Por José Morgado - Dezembro 9, 2020

Maria Sharapova, antiga número um do ranking mundial e retirada desde fevereiro deste ano, tinha como pessoa mais importante da sua carreira o agente Max Eisenbud — o mesmo que assumiu a responsabilidade pelo controlo positivo a uma substância proibida da russa em 2016. O mesmo empresário da IMG, que continua a trabalhar na modalidade, vem agora tecer duras críticas à forma como o circuito WTA tem sido gerido, especialmente depois da ‘debacle’ provocada cancelamento de todos os torneios asiáticos do pós-Roland Garros.

“Nunca fui fã de o WTA estar tão dependente do mercado asiático. Acho que tantos torneios na China não um erro. Não estou a dizer que não deva haver torneios na China, mas há em demasia. São constantemente torneios com bancadas vazias, 20 ou 30 por cento de pessoas nas bancadas. Há dinheiro, há instalações incríveis mas os fãs… não aparecem”, confessou sobre o atual momento do circuito feminino.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com