Em Paris, manda o Rei: Nadal chega à DÚZIA de títulos em Roland Garros

Por José Morgado - Junho 9, 2019
Nadal

Rafael Nadal, de 33 anos, escreveu este domingo mais um capítulo da sua lendária carreira para conquistar Roland Garros pela 12.ª (!) vez na carreira. Aquele que é para muitos o melhor desportista espanhol de todos os tempos junta este título em Paris aos de 2005, 2006, 2007, 2008, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2017 e 2018.

Numa reedição da final do ano passado, Dominic Thiem, número quatro mundial e segundo melhor jogador do Mundo em terra batida nos últimos anos, ofereceu muito mais luta do que no ano passado, venceu um set pela primeira vez ao maiorquino em Paris, mas Nadal acabou por impor a sua lei e vencer por 6-3, 5-7, 6-1 e 6-1, em três horas de encontro.

Num encontro cujo primeiro set acabou por ser o melhor de todos, Nadal e Thiem começaram de forma impressionante, jogando a uma intensidade e nível que cedo se percebeu que seria difícil de aguentar durante muito tempo. Nadal virou de break abaixo (2-3) para 6-3 e deu aí um duro golpe nas aspirações de Dominic que entrou em campo com menos tempo de descanso e muito mais horas de ténis nas pernas.

Mas o austríaco deu a resposta certa: Thiem jogou um segundo parcial a roçar a perfeição no capítulo do serviço e aproveitou um jogo menos conseguido de Nadal para fazer o break que lhe valeu o set. Pela primeira vez na sua carreira, Thiem ganhava um set a Rafa em Roland Garros.

E se se pensava que Nadal poderia tremer depois de perder o seu primeiro set em finais de Roland Garros desde 2014, aconteceu exatamente… o contrário! Nadal pediu um toilet break e regressou… demolidor, vencendo os dois sets seguintes de forma concludente, disparando winners de todos os lados e contando com o evidente cansaço do austríaco, que foi uma sombra de si próprio na última hora de encontro.

Rafael Nadal chega aos 18 títulos do Grand Slam e está agora apenas a dois de Roger Federer (20). Nunca esteve tão perto…

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com