Nadal explica a sua força mental: «Entro todos os dias em court sem reclamar»

Por José Morgado - Maio 20, 2019

Há menos de um mês, o Bola Amarela entrevistou uma das novas coqueluches do ténis espanhol, Alejandro Davidovich Fokina, que confessou que na sua opinião a melhor ‘pancada’ do circuito era… a cabeça de Rafael Nadal. Ora em Roma, depois de vencer o torneio pela nona vez, o espanhol foi questionado sobre os segredos da sua força mental e… respondeu à altura.

“A minha força mental explica-se pelo facto de eu entrar todos os dias em court e não reclamar. Não reclamo quando sinto dores, quando jogo mal, quando não me sinto tão bem. Tenho de encarar todos os dias com a mesma paixão e vontade de continuar a treinar. Isso é que é o trabalho mental que faço. Foi assim que construí toda a minha carreira: batalhando as frustrações daqueles dias em que as coisas não correm tão bem. Nunca se deve ser demasiado negativo”, disparou o espanhol de 32 anos, que derrotou Novak Djokovic, líder do ranking mundial, na final do Masters de Roma, por 6-0, 4-6 e 6-1.

Rafael Nadal vai agora alguns dias para Maiorca antes de viajar para Paris — em princípio na quinta-feira de manhã — para mais uma edição de Roland Garros. Em causa? Um 12.º título na prova francesa.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt