Nadal: «Ainda não cheguei ao ponto em que tenho de me retirar»

Por José Morgado - Janeiro 12, 2019

Rafael Nadal, número dois do Mundo e um dos grandes rivais de Andy Murray ao longo da carreira do escocês de 31 anos, refletiu sobre a retirada dos courts de Andy, anunciada para Wimbledon, em julho, e assegurou que ainda não chegou o momento de tomar uma decisão semelhante para a sua vida, apesar de todos os problemas físicos que tem enfrentado ao longo dos anos.

“Ainda não cheguei a esse ponto, ao ponto em que tenho de me retirar. Sou uma pessoa positiva. Sempre que tive lesões, achei sempre que ia chegar a uma altura em que ia conseguir debelá-las. É claro que muitas vezes fica difícil ‘ver a luz’. É duro”, admitiu o espanhol, que lamentou ainda o adeus de Murray aos courts.

Nadal assegura: o seu objetivo é continuar. “Sempre pensei em continuar e nunca o contrário. Mesmo nos dias em que não nos apetece, em que nos dói e em que parece que não adianta de nada irmos para o court ou para o ginásio. Há que seguir em frente. A única forma de superar os momentos difíceis é a ter esperança de que vamos ficar saudáveis e aptos para competir um dia”.

Rafa defronta o australiano James Duckworth na primeira ronda.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com