Panatta: «Nadal e Djokovic são muito aborrecidos»

Por José Morgado - Dezembro 6, 2018

Adriano Panatta, antigo campeão de Roland Garros (1976) e um dos melhores jogadores italianos de todos os tempos, fez recentemente uma muito interessante descrição de Roger Federer, comparando-o a uma série de estrelas da música, mas, por contraste, não é tão fã assim dos outros dois jogadores que marcam esta geração: Rafael Nadal e Novak Djokovic.

O transalpino chega mesmo a considerá-los… aborrecidos. “Nadal bate muito forte na bola, é muito agressivo, o Novak Djokovic passa todas as bolas possíveis, mas os jogos deles são muito aborrecidos, chatos. Jogam bem mas batem na bola com muita força”, disparou Panatta, que considera mesmo que Federer seria capaz de jogar (e bem) com raquetas de madeira.

Panatta admite ainda ser alguém que segue a carreira de Fabio Fognini, o melhor tenista masculino do país na atualidade. “Ele tem armas e pancadas para entrar no top 10. Pode melhorar muito a parte mental, é esse o seu maior problema. Novo Panatta? Nunca teremos. O ténis não tem nada a ver com os anos 70 e 80. Agora é tudo muito mais rápido e forte, não dá para comparar.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com