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10 números um do mundo que nunca venceram Roland Garros
Vencer Roland Garros não é tarefa fácil. Aliás, não é nem nunca o foi. A terra batida parisiense não se verga facilmente, nem mesmo quando está a ser calcada pelo melhor jogador do mundo.
Novak Djokovic, atual líder do ranking, que o diga. Desengane-se, no entanto, quem considera que o sérvio é o único a ter de levantar muita poeira para agarrar o único Grand Slam que vai insistindo em escapar-lhe.
E se o sérvio está ainda longe de terminar a carreira e deitar definitivamente por terra a possibilidade de ser coroado na cidade-luz, há quem já não tenha a possibilidade reverter a situação, tendo sido obrigado a terminar a carreira sem antes ter o prazer de tomar o peso à Taça dos Mosqueteiros.
10 números 1 do mundo que nunca venceram Roland Garros
1. Pete Sampras
O norte-americano é talvez o caso mais flagrante do rol de antigos jogadores que ocuparam a primeira posição da tabela classificativa sem nunca se darem ao luxo de singrar na terra batida de Roland Garros. Em 1996, o detentor de 14 títulos do Grand Slam alcançou as meias-finais em Paris, mas Yevgeny Kafelnikov estragou-lhe os planos, impedindo-o de concretizar o Grand Slam de carreira. Sampras foi número um mundial durante 286 semanas, menos 16 do que Roger Federer, o jogador que mais tempo passou nessa posição.
2. John McEnroe
Tão perto e tão longe. O intempestivo norte-americano esteve muito perto de conquistar o título em Paris, quando, na final de 1984, venceu os dois primeiros sets frente a Ivan Lendl. O antigo treinador de Andy Murray protagonizou uma incrível reviravolta no marcador, tirando a Taça dos Mosqueteiros das mãos do então número um do mundo. McEnroe foi líder da hierarquia mundial durante 170 semanas mas nunca venceu em Roland Garros nem no Open da Austrália.
3. Boris Becker
Pouco dado à paciência que o jogo de terra batida exige, o antigo jogador alemão passou por Paris sem nunca ter conseguido chegar-se verdadeiramente à frente. O atual treinador de Novak Djokovic foi número um por 12 semanas e ergueu troféus de “Grand” porte em seis ocasiões – três em Wimbledon, duas no Open da Austrália e uma no Open dos Estados Unidos – mas nunca passou das meias-finais em Paris.
4. John Newcombe
O australiano sabe o que é vencer na catedral da terra batida, sim, mas não sozinho. Três vezes campeão de Roland Garros na vertente de pares, Newcombe não passou dos quartos-de-final (em duas ocasiões) na capital francesa, tendo subido à liderança do ranking mundial em 1974. O vencedor de sete torneios do Grand Slam e o seu compatriota Rod Laver foram os únicos jogadores que venceram o Open dos Estados Unidos enquanto amadores e profissionais.
5. Jimmy Connors
Mais um norte-americano, mais uma (ou várias) tentativa falhada. O campeão de 109 títulos ATP fez parte do top-4 de Roland Garros em cinco ocasiões, mas revelou-se incapaz de dar um passo em frente em todas elas, inclusive em 1985, a última vez que chegou tão longe no pó-de-tijolo parisiense, então com 32 anos. Connors foi número um do mundo durante 268 longas semanas e conquistou oito Majors.
6. Patrick Rafter
O jogador australiano teve uma fugaz passagem pelo topo do ranking – demorou-se por lá apenas uma semana – e as oportunidades para vingar em Paris também não abundaram. O homem do serviço-vólei atingiu as meias-finais de Roland Garros em 1997, altura em Sergi Bruguera colocou um ponto nas suas aspirações em Paris.
7. Stefan Edberg
O atual treinador de Roger Federer junta-se à lista de jogadores especialistas no serviço-vólei que não se deram bem com a poeira parisiense. Edberg esteve à beira de o conseguir, alcançado a final no ano de 1989, mas encontrou pela frente um miúdo espevitado de 17 anos, chamado Michael Chang, que se chegou à frente ao fim de cinco emocionantes partidas. Edberg venceu cada um dos restantes Grand Slams duas vezes.
8. Marat Safin
Tão talentoso quanto impulsivo, o russo não conseguir encontrar o equilíbrio ideal para concretizar as muitas e grandes façanhas que o seu ténis prometia. Venceu o Open dos Estados Unidos com 20 anos, arrasando Pete Sampras na final, e o Open da Austrália, em 2005, mas no Grand Slam francês não foi além das meias-finais (2002), sendo afastado pelo especialista de terra batida Juan Carlos Ferrero.
9. Lleyton Hewitt
20 anos e 268 dias. Era esta a idade que o aguerrido australiano tinha quando se tornou no número um do mundo mais jovem de sempre – recorde que detém até hoje – muito graças ao seu título em Flushing Meadows, em 2001. O seu estilo de jogo perseverante, defensivo e do fundo do court combinava com Roland Garros, mas foi na relva de Wimbledon que, curiosamente, venceu o segundo Grand Slam da carreira, em 2002. Em Paris, não fez melhor do que chegar aos quartos-de-final, em 2001 (l. Juna Carlos Ferrero) e 2004 (l. David Nalbandian).
10. Andy Roddick
O norte-americano teve dois grandes problemas enquanto jogador: um deles chamava-se Roger Federer – que o impediu de singrar na relva do All England Club – e o outro dá pelo nome de “terra batida”. O vencedor do Open dos Estados Unidos (2003) não fez melhor no pó-de-tijolo gaulês do que atingir a quarta ronda, em 2009, tendo sido derrotado por Gael Monfils em sets diretos.
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