Porto Open arranca com 32 portugueses na fase de qualificação e novos wild cards lusos

Por José Morgado - Julho 20, 2018

Está tudo a postos: o Porto Open 2018 arranca este sábado de manhã na Invicta para a 19ª edição daquele que é o maior evento de ténis da cidade do Porto e que este ano conta com um incremento do prémio monetário (50 mil dólares a dividir pelas provas feminina e masculina). A prova joga-se uma vez mais no mítico Clube de Ténis do Porto até ao dia 29 de Julho.

Esta sexta-feira houve mais novidades em relação aos quadros de singulares e de qualificação. Rita Pinto foi contemplada com o último wild card para o quadro principal feminino, que conta agora com um total de quatro jogadoras portuguesas. A suiça Jil Teichmann, nº 182 do ranking WTA, é a primeira cabeça-de-série. Quanto ao qualifying, que arranca já este sábado, perspectivam-se vários duelos de grande interesse, com 10 tenistas portuguesas e atletas de 17 diferentes nacionalidades a lutarem por um lugar no quadro principal.

Em relação ao quadro masculino, Samuel Bensoussan, nº 410 do ranking mundial, é o primeiro cabeça-de-série de um quadro que este ano conta com a presença garantida de oito tenistas portugueses. Com a desistência de alguns jogadores, Gonçalo Falcão e Luís Faria, que haviam recebido wildcard, entram directamente no quadro principal. A alteração beneficiou Daniel Baptista, Tomás Almeida, Gonçalo Ferreira  e João Guerra, novos destinatários do wild card rumo à fase final do torneio. Feitas as contas, são vinte e dois os portugueses que lutam por um dos oito lugares disponíveis para o quadro principal masculino.

Os primeiros encontros com esta ardente paixão que promete tomar o Porto de assalto tem hora marcada para as 10h, no Clube de Ténis do Porto e no Complexo Desportivo Monte Aventino, com os primeiros confrontos do qualifying do quadro masculino e feminino.

José Morgado
Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt

Relacionados