Pliskova dá conta de Muguruza em apenas 60 minutos

Por Susana Costa - Janeiro 21, 2019

A energia e o tempo que gastou a mais no encontro da terceira ronda, frente a Camila Giorgi, Karolina Pliskova conseguiu recuperar no embate desta madrugada. A checa de 26 anos precisou de não mais do que de um hora de jogo para tirar da frente com brusquidão Garbine Muguruza, com recurso aos parciais de 6-3 e 6-1, e reservar um lugar nos quartos-de-final do Open da Austrália.

Com um ténis agressivo e certeiro, a número oito mundial, que iguala o seu melhor resultado no Grand Slam australiano, deu o rumo o que bem entendeu ao encontro, aproveitando da melhor maneira os erros da antiga número um mundial e campeã de dois títulos do Grand Slam (20, contra os 3 que cometeu) e desarmando-a com 23 winners.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//twitter.com/AustralianOpen/status/1087226913830195200

Com este triunfo, Pliskova dá mais um passo em frente na luta pelo seu primeiro título do Grand Slam e mantém viva a oportunidade de sair da Austrália como líder do ranking, ainda que seja a candidata ao almejado posto com menos hipóteses (Osaka, Kvitova e Svitolina estão à frente na corrida).

A finalista do Open dos Estados Unidos (2016), que chega a esta fase da prova dos antípodas pela terceira vez na sua carreira, procura também ser a primeira jogadora de sempre a vencer o torneio de Sydney e o Open da Austrália na mesma temporada. Para já, as atenções de Pliskova vão centrar-se no grande encontro da jornada, que vai ditar a sua próxima, Serena Williams ou a número um mundial, Serena Halep.

Quanto a Muguruza, sai de Melbourne Park sem conseguir repetir o seu melhor registo, os quartos-de-final atingidos em 2017.

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.