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Djokovic hexa em Pequim
Mais um torneio, mais uma vitória para Novak Djokovic. O número um mundial continua sem dar grandes hipóteses aos adversários e derrotou hoje, na final do China Open, o seu rival de sempre Rafael Nadal pela sétima vez nos últimos oito encontros, por 6-2 e 6-2, e está agora a apenas uma vitória de igualar o confronto direto entre ambos.
Sem derrotar o sérvio em torneios ATP desde a edição de 2013 da Rogers Cup – as duas últimas vitórias de Nadal ocorreram nas finais do US Open’2013 e Roland Garros’2014 -, o espanhol voltou a mostrar estar em baixo de forma e não teve, de facto, grandes hipóteses frente a um tenista que só no primeiro torneio da temporada é que não foi finalista do mesmo (no Qatar, ainda antes do Open da Austrália onde se sagrou “penta”).
Em pouco mais de hora e meia, Djokovic disparou sete ases e, se a percentagem de 71% de primeiras bolas apresentada por “Rafa” já podia ser considerada boa, o que dizer dos 82% por parte de “Nole”? A juntar aos dois pontos de break salvos, ambos no primeiro set, e às duas quebras em cada parcial, o detentor de dez títulos do Grand Slam mantinha-se invencível em Pequim, onde só em 2011, no seu primeiro annus mirabilis, não elevou o troféu de campeão devido a ausência por cansaço.
E até nisso Djokovic parece ter evoluído. A fazer uma temporada tão ou mais exigente como essa da sua confirmação definitiva como um dos melhores tenistas do circuito, 2015 é, cada vez mais, o ano em que o sérvio mostra que ficará para sempre na história da modalidade. O tenista de 28 anos tem agora 15 finais ganhas, em 15 tentativas, em torneios disputados em solo chinês e/ou australiano, oito torneios conquistados durante o ano – e ainda faltam mais dois eventos da categoria Masters 1000 e ainda as ATP World Tour Finals, onde é “tri” – e apenas numa ocasião cedeu mais que três jogos no mesmo set durante a semana. Simplesmente incrível.
Espera-se que Nadal volte a trocar de posição com Ferrer na atualização de amanhã, regressando ao sétimo posto mundial e primeiro espanhol. Já quanto a Djokovic, aumenta a sua vantagem na liderança para sete mil pontos (!), desta feita sobre Andy Murray.
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