Zverev: «Sinner é o melhor jogador do Mundo. Não sou suficientemente bom»

Por José Morgado - Janeiro 26, 2025
Zverev

Jannik Sinner, número um do Mundo, derrotou este domingo Alexander Zverev para conquistar o seu terceiro título de Grand Slam. Para o alemão de 27 anos foi a sua terceira final de Slam perdida em três disputadas, o que o deixou naturalmente triste, mas não o impediu de colocar em perspetiva o seu nível e a qualidade da sua performance.

“Dei tudo o que tinha. Preparámos muito bem a final, mas não sou bom o suficiente. Ele neste momento é o maior jogador do Mundo, de longe. Ele neste momento é melhor do que eu. Eu sirvo melhor do que ele mas ele faz tudo o resto melhor do que eu. Bate melhor a direita, a esquerda, a resposta, mexe-se melhor, o voley”, admitiu o alemão, que revelou ainda aquilo que Sinner lhe disse no final do encontro. “Eu estava muito em baixo no final do encontro e ele veio dizer-me que um dia eu ganharei um destes títulos e que sou bom demais para não vencer um. É duro porque não há nada que eu queira mais do que ganhar um troféu destes”.

Zverev deixou ainda uma frase forte sobre a maneira como quer ou não quer ser recordado. “Eu não quero ser recordado como o melhor jogador de sempre que nunca venceu um Grand Slam. Mas depois de perder mais uma final de Grand Slam é muito complicado ter um discurso positivo”.

Sinners recebeu mais elogios de Zverev. “O nível dele é muito parecido com o melhor Djokovic. Eles não falham e obrigam-te a exagerar da linha de fundo para lhe ganhar um ponto no fundo do campo. É muito rápido, está sempre em cima da bola e neste momento está num nível totalmente distinto de todos os outros em piso rápido. Os números dizem tudo”.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com