WTA admite dar ranking protegido a tenistas que sejam absolvidas de castigos por doping

Por Pedro Gonçalo Pinto - Março 21, 2024
halep miami
Divulgação/WTA

O ranking protegido é um benefício de que os tenistas podem usufruir depois de estarem longos períodos de fora devido a lesão. Mas essa regra pode estar prestes a mudar, segundo avança a Reuters, tendo em conta um tema que está na ordem do dia: quem volta de suspensões por doping.

Ora, Simona Halep não tem ranking depois de ver a sua pena ser reduzida de quatro anos para nove meses, o que permitiu o regresso imediato à ação. No entanto, como esteve mais de um ano sem competir, perdeu todos os pontos e volta em branco, sendo que irá certamente beneficiar de muitos wild cards até ter classificação para jogar ao mais alto nível.

Posto isto, a WTA admite possibilitar a utilização do ranking protegido mas só em casos em que as tenistas demonstrem a sua inocência, como aconteceu, por exemplo, com a britânica Tara Moore, que esteve 19 meses sem competir por estar suspensa por doping… antes de ser totalmente ilibada. Nesse caso, perante uma eventual nova regra, a britânica poderia utilizar o ranking que tinha na altura.

No caso de Halep, o que eventualmente estaria em cima da mesa era utilizar a classificação que ocupava no fim da suspensão de nove meses, que disse respeito ao consumo de uma substância proibida embora sem conhecimento ou negligência.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt