Wozniacki perde vantagem larga e acaba despachada por jovem russa no Australian Open

Por José Morgado - Janeiro 17, 2024
wozniacki

Caroline Wozniacki, antiga número um do Mundo e campeã do Australian Open em 2018, o seu único título de Grand Slam, regressou ao ténis no verão passado com a ambição de ganhar Grand Slams no imediato, mas desceu rapidamente à terra nos últimos meses. Depois de fazer um bom US Open, perdendo somente nos oitavos-de-final — e em três sets — para a futura campeã Coco Gauff, a dinamarquesa de 33 anos, que ausente da modalidade durante três anos e meio para ser mãe por duas vezes, foi eliminada esta quarta-feira na segunda ronda do Happy Slam e de forma… difícil de digerir.

Wozniacki, atualmente no 252.º posto do ranking mundial, perdeu diante da jovem russa Maria Timofeeva, 170.ª WTA e a jogar aos 20 anos um quadro principal de um Grand Slam (vinda do qualifying) pela primeira vez na vida –, por 1-6, 6-4 e 6-1, num duelo de 2h25 em que chegou a estar na frente de forma confortável. Wozniacki liderou primerio por 6-1, 2-0 com pontos para 3-0 e depois ainda por 1-0 40-15 (com break acima) no terceiro set, mas nenhuma das vantagens foi suficiente diante da ‘bombardeira’ russa, que disparou 40 winners contra 17 da sua adversária.

Na terceira ronda, aguarda pela vencedora do encontro entra a sua compatriota Alina Korneeva, de 16 anos, campeã júnior deste torneio em 2023, e a brasileira Beatriz Haddad Maia, programadas para um dos courts exteriores que está a ser afetado pela chuva. Para já, tem sido um dia em grande para o ténis feminino russo, depois do arraso de Mirra Andreeva a Ons Jabeur em plena Rod Laver Arena.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt