Wimbledon abre cordões à bolsa e bate recorde de prize money para atrair estrelas

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 9, 2022
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Depois de o ATP Tour e a WTA terem anunciado que não vão atribuir pontos nesta edição de Wimbledon devido à proibição de que os tenistas russos e bielorrussos são alvo, corria o rumor de que o prize money podia descer como consequência disso mesmo. Ora, a verdade é que aconteceu exatamente o contrário, com o All England Lawn Tennis Club a abrir os cordões à bolsa.

O prize money dos The Championships foi anunciado e bate todos os recordes, num total de cerca de 37 milhões de libras que vão ser entregues aos jogadores e jogadoras. Em termos totais, no que diz respeito aos singulares, há um aumento de 1,5% face à edição de 2019, que não teve limitações de público, e de 7,1% face ao ano passado. A distribuição é que é claramente diferente.

Basta ver que o qualifying vai render consideravelmente mais, com um prize money 48% maior do que em 2019 e 26% do que em 2021. Já os campeões levam para casa cerca de 17% a mais do que na última edição, pelo que o All England Club está apostado em convencer as estrelas a participar mesmo sem pontos em discussão.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt