Wimbledon 2025: cinco cabeças-de-série femininas com encontros mais perigosos

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 27, 2025

Desengane-se quem pensa que a primeira ronda de um torneio do Grand Slam é um simples passeio. Nada disso. Que o digam estas cinco cabeças-de-série femininas que se preparam para embates exigentes logo na eliminatória inaugural de Wimbledon 2025.

CABEÇAS-DE-SÉRIE EM RISCO EM WIMBLEDON

Coco Gauff [2]: A campeã de Roland Garros não deixa de ser favorita, mas Dayana Yastremska é uma jogadora que sempre com risco máximo e que, num dia bom, pode ser um grande problema. Além disso, foi finalista em Nottingham e quarto-finalista em Eastbourne, o que mostra como pode ser uma adversária muito desconfortável para Gauff.

Paula Badosa [9]: Como se não bastasse chegar a Wimbledon com mais problemas físicos, a espanhola terá de medir forças com Katie Boulter. A britânica não está num grande momento de forma mas joga em casa, tem bom nível em relva e tem capacidade para levar Badosa ao limite.

Emma Navarro [10]: A norte-americana fez uma grande campanha sem dar muito nas vistas na época passada, sendo que agora vai arrancar diante de Petra Kvitova. É evidente que a checa, que vai terminar a carreira este ano, não tem a forma de outros tempos, mas já venceu este torneio por duas vezes. Se estiver inspirada… Cuidado.

Karolina Muchova [15]: Enquanto se tenta habituar a jogar com a esquerda a uma mão, a checa terá pela frente Xinyu Wang, chinesa que deslumbrou em Berlim ao ir do qualifying até à final. Trata-se de um obstáculo muito exigente perante uma jogadora que chega com grande dinâmica a Londres.

Barbora Krejcikova [17]: A campeã em título salvou match points para somar triunfo em Eastbourne antes de desistir com um problema na coxa. Não deverá ser grave, mas vai encarar a jovem Alexandra Eala, que já tombou grandes figuras esta temporada e que está numa bela forma em Eastbourne, mesmo antes de seguir viagem para o All England Club.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt