Wimbledon 2023: quem ganhou e quem perdeu o sorteio no quadro masculino

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 30, 2023

Os dados estão lançados em Wimbledon 2023. Com o sorteio realizado, resta perceber quem ficou com a tarefa mais acessível e quem ficou com a vida mais complicada no All England Club…

QUEM ‘GANHOU’ O SORTEIO

Jannik Sinner – O italiano entra com dúvidas quanto à sua condição física, mas tem um quadro que dificilmente podia ser mais simpático. Falamos de Daniel Evans na terceira ronda, um Taylor Fritz fora de forma nos ‘oitavos’, Casper Ruud nos ‘quartos’ e, então, Novak Djokovic nas meias-finais. Tem hipóteses muito legítimas de chegar às ‘meias’.

Sebastian Korda – O norte-americano impressionou no ATP 500 do Queen’s Club, sendo que não podemos esquecer o quão bem estava a jogar no início da época. Pode defrontar Cameron Norrie, que bateu em Londres, na terceira ronda, com Stefanos Tsitsipas como possível adversário nos oitavos-de-final. Não é impensável chegar às meias-finais.

Casper Ruud – O norueguês chega a Wimbledon sem encontros oficiais disputados em relva, mas fugiu dos maiores focos de perigo. Denis Shapovalov Borna Coric são os principais obstáculos até a uns hipotéticos quartos-de-final com Jannik Sinner ou Taylor Fritz, pelo que tem tudo para ir crescendo no torneio.

QUEM ‘PERDEU’ O SORTEIO

Stefanos Tsitsipas – Completamente fora de forma em relva, o grego defronta Dominic Thiem a abrir, seguindo-se o perigosíssimo Andy Murray. Não vai dar para descansar, até porque depois se pode cruzar com o traiçoeiro Ben Shelton e também Sebastian Korda pode estar à espreita. O quadro é muito exigente.

Alexander Zverev – O alemão continua a ter hipóteses de fazer estragos sérios em Wimbledon, mas a tarefa complicou-se. Alex de Minaur é um possível adversário na terceira ronda e Carlos Alcaraz surge logo nos oitavos-de-final. Se ultrapassar essa montanha, Sascha pode sonhar, mas não vai ser simples.

Andrey Rublev – O russo simplesmente não consegue ter sorte. Podemos olhar para o facto de ter um possível confronto com Novak Djokovic nos quartos-de-final, mas para isso terá de lá chegar. E passar por Nick Kyrgios Felix Auger-Aliassime ou Alexander Bublik não será tarefa simples.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt