Wawrinka rende-se a Federer: «Roger pegou em mim como se fosse o meu irmão mais velho»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 6, 2022

Se não houvesse Roger Federer, talvez nunca tínhamos ouvido falar em Stan Wawrinka. A garantia é dada pelo próprio Wawrinka que, numa entrevista ao Canal +, destacou a importância que o seu compatriota teve no percurso notável que teve até a este momento, uma vez que foi top 3 mundial, venceu múltiplos títulos do Grand Slam, uma medalha de ouro olímpica e a Taça Davis.

“Devo-lhe muito na minha carreira. Cresci e melhorei graças a ele, ajudou-me muito. Graças a ele ganhei os Jogos Olímpicos e a Taça Davis. São os dois títulos mais importantes da minha carreira”, sustentou, esquecendo, por exemplo, o confronto que tiveram no ano em que venceram precisamente a Davis.

Wawrinka vai mais longe e destaca a importância do papel de Federer na sua carreira. “Quando cheguei, o Roger pegou em mim como se fosse o meu irmão mais velho. Estava no topo do ténis, mas ajudou-me, treinámos muito. Tive a sorte de poder trabalhar muito com ele. Na Taça Davis partilhámos muitas coisas. Mais tarde ficámos amigos e ficámos ao mesmo nível, não em termos de carreira, mas em termos de comportamento e apoio mútuo”, revelou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt