USTA ajuda modalidade com 15 milhões mesmo que o US Open não aconteça
A Federação norte-americana de ténis (USTA) anunciou esta quinta-feira um pacote de apoio à modalidade no país, no valor de 15 milhões de dólares, que não está dependente da realização do US Open, em relação à qual se vão colocando nesta fase cada vez mais dúvidas.
A USTA, liderada por Katrina Adams — que chegou a estar internada com coronavírus — emitiu um longo comunicado, onde explica que estes 15 milhões vêm essencialmente de cortes nos salários mais altos de membros executivos da Federação e do corte de algumas despesas, que permitiram fazer alguma ginástica orçamental no sentido de libertar verbas.
No mesmo comunicado, a USTA assegura que o plano para organizar o US Open nas datas previstas (24 de agosto a 13 de setembro) se mantém de pé, seguindo no entanto todas as recomendações governamentais. O Billie Jean King National Tennis Center, palco da prova, está a servir por estes dias não só de hospital de campanha para doentes de COVID-19 e outras doenças em Nova Iorque, mas também como armazém para material médico e alimentos.
A ‘New York Times’, a Federação americana garantiu ainda que os apoios da entidade ao ténis no país serão consideravelmente mais alargados se o US Open acabar mesmo por acontecer.
Recorde-se que esta quarta-feira o Mayor de Nova Iorque afirmou à CNN que é possível que mais nenhum evento desportivo se volte a realizar na cidade em 2020, pelo menos com público, mas ainda nenhuma decisão oficial foi tomada em relação a esse tema. A USTA acha improvável que o torneio aconteça se o público não puder assistir.