US Open 2024: quem ganhou e quem perdeu o sorteio no quadro masculino

Por José Morgado - Agosto 22, 2024

Com o sorteio do quadro masculino do US Open 2024 realizado, importa perceber quem acabou por sair melhor e pior deste momento. Será preciso confirmar a teoria, mas deixamos aqui quem ‘ganhou’ e quem ‘perdeu’.

QUEM ‘GANHOU’ O SORTEIO

Novak Djokovic – Evitou ter de defrontar Carlos Alcaraz e Jannik Sinner (este último já se sabia) antes da final, o que deste logo é uma vantagem face aos outros dois favoritos ao título. E, de modo geral, o seu quadro é simpático. É verdade que pode ‘apanhar’ Alexei Popyrin, campeão de Montreal, na primeira semana, mas quem é que acredita que o australiano vai encontrar o nível que o levou a esse título em Nova Iorque?

Alexander Zverev – Tem seguramente o quadro mais acessível entre os membros do top 5 até às meias-finais. Rune não tem sido problema para ele em 2024, Musetti não está a nível de topo em piso rápido e mesmo Ruud ou Fritz nos ‘quartos’ são rivais confortáveis em teoria…

Taylor Fritz – O seu seeding não indica que possa defender a presença nos quartos-de-final alcançada em 2023, mas o seu quadro permite sonhar. Apanha nuns possíveis oitavos-de-final Casper Ruud, o cabeça-de-série que todos queriam apanhar nessa fase, tendo em conta a forma. É verdade que tem Berrettini na segunda ronda, mas os sinais dados pelo italiano em Cincinnati não foram brilhantes…

Leia também:

 

QUEM ‘PERDEU’ O SORTEIO

Jannik Sinner – Daniil Medvedev nos quartos-de-final e Carlos Alcaraz nas meias-finais. O pior sorteio possível… saiu-lhe. E nem é preciso ir às primeiras rondas…

Carlos Alcaraz– Tinha de ficar ou na metade de Sinner ou na de Djokovic pelo que apanhar o italiano numa meia-final até não é o pior cenário. Mas até lá chegar… não tem vida fácil. Draper (já o derrotou este ano) na terceira ronda, Korda — em forma! — nos oitavos-de-final e eventualmente Hurkacz ou De Minaur nos ‘quartos’. Vai ser animado.

Ben Shelton – Defende os pontos de semifinalista e ‘apanha’ Djokovic nos ‘oitavos’. Defronta Thiem na primeira ronda, Bautista na segunda, Tiafoe na terceira. Está tudo dito.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com