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Ucraniano é contra colocar russos de parte: «Devemos julgar uma pessoa pelas ações»
Oleg Prihodko é um nome relativamente desconhecido no circuito mundial, já que falamos do número 438 de singulares e 121 de pares. Em causa está um tenista ucraniano de 25 anos que não tem problemas em mostrar-se claramente contra medidas que coloquem os russos e bielorrussos de parte no desporto. Em entrevista ao portal BTU, Prihodko explica a sua forma de pensar.
“Fiz um par de torneios de pares com um russo, Yan Bondarevsky, porque é meu amigo. A única coisa que fiz foi jogar com o meu amigo. A nacionalidade não interessa porque devemos julgar uma pessoa pelas ações, não pela sua nacionalidade”, começou por referir.
Prihodko acredita que banir jogadores de torneios como Wimbledon ou atletas de eventos como os Jogos Olímpicos não vai resolver nada. “Só alimenta mais o conflito. Assim, os atletas tornam-se ferramentas de guerras e esquecemo-nos do princípio básico do desporto. Não concordo nem entendo que tirem os atletas russos e bielorrussos dos Jogos Olímpicos. Para todos os jovens é o sonho de uma vida. O desporto deve unir as pessoas. Antigamente, quando havia Jogos Olímpicos, paravam todas as guerras. Agora faz parte da guerra”, atirou.
Além de explicar que tem muitos amigos russos e que até a sua namorada é russa, Prihodko revelou ainda que foi alvo de pressões da sua própria federação. “Sim, houve pressões para eu não jogar com russos, mas como eu tenho o meu próprio ponto de vista, fiz o que me pareceu adequado e não segui a sua política”, rematou.
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