Tsitsipas resignado contra Djokovic: «Todos queremos chegar onde ele está…»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Janeiro 29, 2023

Stefanos Tsitsipas queria ter conquistado o Australian Open 2023 — até sonhou com isso –, mas o grego ficou resignado com o resultado final diante de Novak Djokovic na final. Falhada a oportunidade de vencer o seu primeiro Grand Slam e de saltar para o primeiro lugar do ranking ATP, Tsitsipas garante que isto só lhe vai dar mais força.

ANÁLISE AO ENCONTRO

Foi difícil aguentar o meu serviço no início. Não estava nervos, estava entusiasmado por ter a oportunidade de lutar para ser número um. Tinha muita vontade de disputar este encontro e de ter oportunidades. Há coisas que posso melhorar, mas não há nenhuma razão para ficar afetado por esta derrota. É um passo em frente. Tenho vontade de somar pontos durante a época, lugar pelos grandes torneios. Desfrutei da maneira como joguei e do meu nível de concentração.

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DEFRONTAR DJOKOVIC

Fiz tudo o que era possível para ter um bom encontro com ele. A minha equipa está a trabalhar excepcionalmente bem. Não há nada que pudesse ter feito melhor, fiz o que era possível. Novak é um jogador que te leva ao limite, não é algo mau. É bom para o desporto ter competidores e campeões como ele. Todos queremos chegar onde ele está… Fez de mim um melhor jogador e subir os meus níveis de concentração. Ter um jogador como ele é uma parte importante da minha carreira que me ajudará a crescer.

SONHOU VENCER O TORNEIO

Estou contente por ter chegado a mais uma final do Grand Slam. Claro que sonhava levantar o troféu. Até sonhei com isso ontem à noite. Mas só sonhar não vai fazer acontecer. Há que fazer algo, estar presente e fazer melhor. Fico com o lado positivo. A temporada é longa e tenho de estar fisicamente preparado para os encontros difíceis que vou disputar contra os melhores jogadores. Penso no futuro, não no passado. Perder finais não é a melhor sensação do mundo, mas prefiro isto a perder nas meias-finais.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt