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Tsitsipas: «Quando era pequeno e perdia chorava sem parar e escondia-me dos meus pais, com vergonha»
Stefanos Tsitsipas é um rapaz especial, dentro e fora do court. Filho de mãe russa e pai grego, o melhor tenista helénico da história, de apenas 20 anos, assumiu num longo texto para a rubrica ‘My Point’ (aqui temos outro excerto), do ATP, que nunca soube lidar muito bem com os desapontamentos dentro do court, ainda que tenha melhorado ao longo dos anos.
“Quando era mais jovem, costumava chorar muito quando perdia. Muitas vezes ‘passava-me’ e fugia dos meus pais. Escondia-me num local onde eles não me conseguissem ver e eles passavam o tempo a chamar-me. Sentia-me muito envergonhado quando perdia e nem conseguia encarar os meus pais. Escondia-me atrás de carros durante horas, Odiava perder, era como se fosse o fim do Mundo. O ténis era tudo para mim e o meu pai despediu-se do emprego dele quando eu tinha 12 anos para me acompanhar. Quantos fariam isso?”, questionou o grego.
Tsitsipas explicou um pouco melhor o seu contexto familiar. “A minha mãe é russa e é ela que me incute disciplina. Ela sempre me exigiu muito… mas não que ganhasse. Preferia que eu desse tudo o que tinha e me divertisse, mesmo que perdesse. Os meus pais não são muito normais e isso ajudou a que eu seja quem sou hoje.”
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