This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Tsitsipas explica corte com o pai: «Vi o sofrimento em que ele estava»
Stefanos Tsitsipas vive uma fase mais incerta da carreira, agora sem ter o pai como treinador. Pois bem, o número 13 do ranking ATP abriu o coração sobre o que o levou a tomar essa decisão, deixando tudo explicado de forma muito clara.
“Este ano escolhi deixar de colaborar com o meu pai porque vi muitas coisas que o cansavam. Já não tinha os mesmos níveis de energia que antes. Talvez cometesse erros com mais frequência do que o normal. Há anos que eu queria seguir o meu caminho, mas era difícil desligar e deixar ir o meu pai, que tanto fez por mim. No fim de contas, penso em tudo o que de bom trouxe à minha vida. E deixá-lo de repente é algo que faria muito dano. É difícil cortar essa relação que tivemos de repente e ir por caminhos separados. Tem de ser suave e pouco a pouco. E com o meu pai, quando parámos em setembro, na realidade esse foi o momento em que decidi mesmo deixá-lo sair”, confessou o grego.
Leia também:
- — Sinner: «Caso de doping não é motivação extra. A verdade está do meu lado»
- — Sabalenka criticada após fingir urinar no troféu de vice-campeã do Australian Open
- — Toni Nadal e as lesões de Djokovic: «As caretas e a linguagem corporal contradizem com o que vemos»
Mas Tsitsipas aprofundou mais a sua decisão em relação a Apostolos. “Estou em contacto com ele, falamos e quero mesmo que seja o meu pai porque sinto que através da nossa relação no ténis, as coisas ficaram misturadas. E perdi isso. Perdi o valor do pai que quero para a minha vida diária pessoal. Tornou-se num sentimento de negócio. Sinto que está mais integrado no meu ténis do que é um pai para mim. E isso é algo que me afetou nos últimos anos porque sempre quis ter um pai ao meu lado. O pai que lembro quando tinha 10 ou 12 anos. Vê-lo stressado, a sofrer tanto, tanto me dói. Essa é uma das razões para tê-lo deixado ir, vi o sofrimento em que ele estava. Ele nunca ia admitir que estava a sofrer ou numa situação má. E se ele não o faz, tenho de fazer eu. É pelo bem dele e pela sua proteção. Nem sempre é sobre mim”, confidenciou.
- Categorias:
- ATP World Tour