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Tsitsipas confiante para o que falta: «Se jogar o meu ténis os títulos vão chegar»
Stefanos Tsitsipas sobreviveu a Jannik Sinner após uma enorme batalha de quatro horas e qualificou-se para os quartos de final do Australian Open. O grego vai agora defrontar uma das grandes surpresas do torneio, Jiri Lehecka, algo que para o número quatro mundial não lhe trás responsabilidade acrescida.
RESPONSABILIDADE EXTRA
Não, não. Eu só jogo o meu ténis. Os títulos vão chegar se eu jogar bem. Isso é algo que acontece de forma natural. Se mostrares o teu melhor nível, sinto que o resto das coisas vão chegar, é a corrente lógica. Quanto à pressão… todos lidamos com pressão quando jogamos. Estamos numa corrida diferente em cada encontro, uma carreira com diferentes condições e com um jogador diferente no outro lado da rede. Não diria que muitos pensem demasiado em possibilidades futuras porque o ténis é um desporto em que deves manter-te no presente, caso contrário, a tua menta começa a divagar e a criar cenários e situações que não te ajudam a estar ao melhor nível.
AJUSTES NO QUINTO SET
Posso olhar para trás e dizer que houve algumas coisas que não foram o melhor que fiz. Creio que é importante que guarde isso para mim mesmo. Há algumas coisas que queremos que fiquem entre nós, não tem de ser dito publicamente. É uma sensação. Mas o mais importante é que lutei. Quando chegou a parte crucial do encontro, reagrupei-me e joguei da mesma forma que os dois primeiros sets.
BOAS EXIBIÇÕES EM MELBOURNE
Cresci num clima muito idêntico a este. Lembro-me sempre um pouco de casa. As condições são semelhantes. Não é muito húmido e também não é muito tropical, posso dizer que é parecido à Rivera ateniense. Outro motivo é que vejo sempre caras gregas, muita gente grega a falar grego. Quando estás longe de casa é importante manter essa sensação, essa conexão que te une mais com a tua cultura. Caminhar e sentir isso faz-me sentir bem-vindo. Este é o ‘meu Grand Slam de casa’, porque Melbourne é a segunda maior cidade depois de Atenas com a maior população grega. Os franceses têm Roland Garros, os britânicos Wimbledon, os americanos o US Open, para mim é o Australian Open.
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