Treinadores de Sinner garantem: «O seu melhor ténis chegará entre os 28 e 30 anos»

Por José Morgado - Novembro 17, 2025

TURIM. ITÁLIA. Exultantes e orgulhosos do trabalho realizado, Simone Vagnozzi e Darren Cahill surgiram em conferência de imprensa nas ATP Finals 2025 para analisar a histórica temporada de Jannik Sinner. A dupla técnica, considerada das mais brilhantes e harmoniosas do ténis atual, revelou alguns dos segredos por detrás do título conquistado pelo italiano em Turim.

Vagnozzi destacou o equilíbrio da final frente a Carlos Alcaraz: “Foi um encontro muito emocionante. Ambos tiveram fases de enorme qualidade e outras com mais erros, mas o mais importante foi a atitude do Jannik. Mesmo a perder no segundo set, manteve a crença. Ainda há detalhes a melhorar, mas o que fez é incrível”.

A equipa técnica revelou também alterações decisivas introduzidas após o US Open. “Percebemos que era preciso ajustar o serviço. Mudámos ligeiramente o movimento, aumentámos o ritmo e desde Xangai ele tem servido de forma excecional. O Jannik aprende muito rápido. Para 2026 queremos que seja ainda mais agressivo”, explicou Vagnozzi.

Cahill reforçou a importância do serviço no ténis moderno: “É o único golpe totalmente controlado pelo jogador. Treinámos cinco semanas o novo serviço e ele agora encontra mais ângulos e maior percentagem de primeiros serviços. Ao resto dependes do adversário, mas quando a bola volta a jogo, o Jannik pressiona muito”.

O australiano salientou ainda a capacidade de evolução do pupilo: “Acreditamos que o seu melhor ténis chegará entre os 28 e 30 anos. Tentamos aprender com o Big 3 e aplicar essas virtudes”. Sobre a adaptação às superfícies, garantiu que Sinner tem condições para render ao mais alto nível em qualquer contexto, incluindo terra batida.

Para Vagnozzi e Cahill, o futuro de Sinner é ainda mais promissor.

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José Morgado
Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com

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