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Treinador de Osaka explica a confiança e evolução da japonesa para Wimbledon… e não só
Ao longo da sua carreira, Naomi Osaka nunca foi além da terceira ronda em Wimbledon, no entanto, a japonesa aparece confiante para 2024.
Pelo menos tendo em conta as palavras de Wim Fissette, treinador da nipónica que, numa entrevista ao WTA, falou das pretensões da sua pupila.
“Os objetivos de Osaka quando regressou era melhorar em terra batida e relva. Depois de Paris sentiu que o que aconteceu podia significar algo no futuro em terra e chega com essa confiança para a relva”, começou por dizer o técnico, que olha para o futuro com bons olhos.
“No meu ponto de vista, a Naomi lutava por um dos dois Grand Slams em piso rápido. Creio que no futuro, nos próximos cinco anos, ela competirá para ganhar um dos quatro. Agora vamos por todos os Slams onde acreditamos que temos uma chance”, garantiu Fisette, que até contou a abordagem de Osaka, no princípio dos treinos para relva.
“É engraçado porque cinco minutos antes de começar o primeiro treino em relva, ela perguntou ao fisioterapeuta se lhe podia enfaixar os joelhos. Ela disse que era pelo movimento e porque podia cair. Estiveram a fazer exercícios para deslizar. Para ela, o mais importante era sentir-se cómoda com o seu movimento e ter confiança. Ainda que caia, isso não importa. No passado eram as grandes perfuradoras que ganhavam Wimbledon ou jogadoras com grande mobilidade como a Kerber ou Halep ou grandes servidoras como Serena ou Rybakina. Tens sempre de elaborar o melhor plano”, concluiu.
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