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Treinador de Federer «não o imaginava a jogar ainda em 2020»
Parece mentira, mas é tão certo como ele se chamar Roger Federer: são 21 presenças consecutivas no Open da Austrália para o suíço de 38 anos, que entrou em Melbourne Park pela primeira vez em 2000, com os seus inexperientes mas promissores 18 anos. 20 anos e 20 Grand Slams depois, Federer continua a espantar e surpreender muita gente, inclusive Severin Luthi, que se recusa a apressar a reforma do seu jogador.
“Não sei quando é que vai acontecer; o que sei é que, há uns anos, não imaginava o Roger a jogar ainda em 2020”, confessou o treinador do atual número três mundial em entrevista ao Tages Anzeiger. “Não falamos muito sobre isso, para ser sincero, mas ele não irá apressar a reforma, será quando decidir”.
Neste Open da Austrália está em jogo o exclusivo estatuto de jogador com mais títulos Grand Slams na história do ténis. Rafael Nadal é o homem que se segue, com menos um (19). Mas há que contar com Federer, avisou Luthi. “Ele ainda pode ganhar mais títulos do Grand Slam. Se está no torneio, tudo pode acontecer; provou isso em 2017. Está a treinar tão bem como naquela altura. Para ele, os treinos têm um peso maior agora, porque joga menos torneios”, acrescentou o treinador e capitão suíço da Taça Davis.
Quanto à geração mais nova de jogadores, Luthi não os encara como uma real ameaça nas grandes provas. “Diria que ainda não é este ano que ele vão ganhar um Grand Slam. Nunca devemos subestimar os grandes campeões”, alertou.
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