This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Tony roche: «Federer ainda pode ganhar um ou dois Grand Slams»
Em 2005, um aperto de mão foi quanto bastou para que Tony Roche e Roger Federer se unissem em busca dos bons resultados, sobretudo em terra batida. O contrato apalavrado e com pagamentos semanais estipulados terminou em maio de 2007, mas as conquistas foram muitas.
O técnico de 71 anos ajudou o helvético a arrecadar seis Grand Slams em pouco mais de dois anos, sentindo-se, por isso, no direito de falar com propriedade sobre o que considera que vai ser o futuro de Federer nos no circuito em geral e nos Majors em particular. “O Roger pode continuar a ser uma força importante durante os próximos dois, três anos, se permanecer livre de lesões“, disse Roche em entrevista ao The Telegraph Índia.
“Se o Roger ficar saudável, acredito que ele possa vencer um ou dois Grand Slams”, frisou, relembrando, no entanto, que a força da concorrência é grande, nomeadamente a de Andy Murray, “considerando a forma como está a jogar neste momento”. “Levou jogo para um outro nível. Ele dominou a segunda metade do ano e Novak [Djokovic] dominou a primeira”.
Vai ser, por isso, interessante não tirar os olhos do circuito masculino no início de 2017, assegurou. “O Murray está em plena forma, enquanto o Novak vai ter de lutar para recuperar a forma. E ainda há Federer e [Rafael] Nadal a regressarem das lesões”.
“Penso que o Murray leva vantagem por ter do seu lado [Ivan] Lendl. E, como sabemos, Lendl ajudou-o a vencer o seu primeiro Grand Slam e a medalha de ouros nos Jogos Olímpicos (de Londres). Lendl faz toda a diferença para Murray, claramente”, acrescentou Roche, que chegou a treinar o próprio treinador do agora treinador do número um mundial.
O técnico australiano refere, ainda assim, que há facto que não deve ser colocado de parte e que pode fazer a diferença já no arranque desta nova temporada. “Não nos podemos esquecer de que o Novak joga muito bem na Austrália. O seu recorde é fantástico”, concluiu Roche, fazendo menção aos seis títulos do sérvio no Open da Asutrália.
- Categorias:
- Sem categoria