This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Tiago Cação nas nuvens: «Assim com uma dramazinho até fica mais bonito!»
A recuperar o fôlego e já a pensar no que havia de fazer para recuperar para os quartos-de-final. Assim se apresentou Tiago Cação, número 551 ATP, na sala de imprensa, depois de bater Mischa Zverev num grande encontro rumo aos quartos-de-final do Oeiras Open II. O penichense de 23 anos só fechou ao sétimo match point, algo que, com humor à mistura, aceitou com agrado!
“Assim com um dramazinho até fica mais bonito! Até para a televisão. Acabar no 5-2 não tinha piada. Aliás, até pensei ‘deixa ver se enrolo isto tudo…’ O que importa é que ganhei”, contou, bem-disposto, ele que está nos quartos-de-final de um Challenger pela segunda vez na carreira… pela segunda semana consecutiva.
Mais a sério, Cação analisou aquela que considera ser “uma vitória bastante especial”. “Estou esgotado emocionalmente e fisicamente também me sinto bastante cansado. Tenho de ir preparar-me para amanhã, alongar, recuperar. Amanhã é entrar com tudo. Match points? Foi bastante difícil. Nem acho que tenha jogado mal os match points, mas não o senti a tremer nenhuma vez. Acho que estou de parabéns porque consegui aguentar-me bastante bem nos momentos importantes, mesmo a não conseguir aproveitar as oportunidades. Estive lá em todos os pontos”, sublinhou.
Ainda assim, o português revelou a fórmula para resistir a essas oportunidades falhadas. “Nunca me passou frustração, raiva ou desilusão. Estava a jogar o jogo, estava no calor do momento. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Se não furar, é sermos humildes para aceitarmos isso e continuarmos neste percurso”, destacou.
Certo é que Tiago Cação se sente a pisar novos caminhos, estando a encontrar-se enquanto jogador. “Cada um aproveita e cada um consegue tirar as suas experiências de uma maneira diferente. Posso estar aqui a fazer estes resultados e ter estas rotinas, mas ser influenciado por isto ser um Challenger e por estar a jogar em casa. O que quero é aproveitar esta semana para saber o caminho que tenho de percorrer e que só assim posso jogar ténis. É ter estas rotinas. Estou a ficar mais ciente do tipo de jogador que sou e das coisas que resultam bem em mim e não”, rematou.
- Categorias:
- Portugal