Thiem não se surpreende com Djokovic: «Parece que tem 25 anos»
Dominic Thiem continua a lutar para regressar aos voos mais altos que já alcançou na carreira, algo em que ainda acredita, mesmo que 2023 não tenha começado da melhor forma. O austríaco sente que os sinais positivos estão aí e espera corresponder em breve, mas também aproveitou a oportunidade para falar sobre Novak Djokovic e Rafael Nadal.
CONFIANTE EM VOLTAR AO TOPO
Ainda acredito. Ainda não cheguei lá acima de novo, mas há uma razão para continuar a jogar, ser competitivo e voltar a esse nível. Na Austrália tive um quadro duro. Também tinha uma pequena lesão, mas já estou recuperado. Estou muito feliz com o primeiro Grand Slam da temporada. Já joguei grandes finais contra grandes jogadores e isso é uma grande motivação para tentar voltar a essa posição. Veremos se vou conseguir fazê-lo. Nos últimos meses de 2022 encontrei ritmo. Tive boas vitórias e há sinais positivos.
DJOKOVIC E NADAL
Quando joguei a final do Australian Open, alcancei o nível mais alto das minhas habilidades, tanto física como tenisticamente. Ainda assim perdi em cinco sets contra o Novak. Era praticamente impossível jogar melhor e mesmo assim perdi. Isso diz tudo. Com Rafa em Paris, em 2019, joguei bem também, não tanto como na Austrália, mas o meu nível era alto. Os dois são quase invencíveis nos seus torneios favoritos.
DEBATE DO GOAT
Não estou muito surpreendido, Djokovic ainda parece jovem. Física e mentalmente, pela forma como se mexe em court. É como se tivesse 25 anos. Temos de ser honestos, ele é o melhor, então a sua vitória não foi muito surpreendente. Na minha opinião, os títulos do Grand Slam deveriam ser o critério para determinar o melhor de todos os tempos. Os Slams são o que conta, então o GOAT será quem tiver mais Majors.