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Thiem abre o coração: «Entrava nos encontros a saber que não ia ganhar»
Dominic Thiem deu mais uma prova de estar no caminho certo da sua recuperação, ao salvar um match point para somar uma boa vitória frente a Hugo Gaston, rumo aos oitavos-de-final do ATP 250 de Gstaad. O antigo top 3 mundial abriu o coração sobre o calvário que viveu e reconheceu que houve momentos muito complicados.
EVOLUÇÃO NO CAMINHO CERTO
As coisas estão a ir no sentido certo. O Challenger de Salzburgo há duas semanas foi chave na minha confiança. Consegui uma vitória e depois perdi bem na ronda seguinte. Senti que tinha melhorado bastante em relação a Roland Garros. Depois, de forma crucial, dei seguimento com boas sensações em Bastad. Foi muito bom e surpreendente para a minha confiança. Claro que ganhar faz com que te divirtas.
MESES DE DERROTAS
Março, abril e maio não foram nada fáceis. Manter uma atitude positiva depois de tantas derrotas consecutivas foi complicado. A forma como joguei não era suficiente. Entrava nos encontros a saber que não ia ganhar. Era muito complicado e mentalmente não foi fácil. Depois de Roland Garros sentei-me com a minha equipa e analisámos o que devíamos fazer para dar a volta. É difícil quando perdes um encontro, treinas duro durante cinco dias e no torneio seguinte voltas a perder na primeira ronda.
À PROCURA DE RITMO
O problema foi que não treinei o suficiente. Sou um tenista que precisa sempre de tempo depois de uma longa paragem. Na pré-época também sofro nos primeiros encontros. Preciso de ritmo competitivo para recuperar sensações e mostrar o meu nível. Estar quase um ano fora foi difícil… Isto não é chegar e ganhar logo. Estou contente por parecer que isto está a chegar ao fim.