Thiago Wild: «Os meus pais não queriam que eu fosse tenista»

Por Tiago Ferraz - Novembro 25, 2020
Wild
Foto: Bruno Alencastro/ Bola Amarela

O tenista brasileiro Thiago Wild que foi surpreendido, esta terça-feira, ao ser derrotado pelo compatriota Orlando Luz no challenger de São Paulo abriu o coração ao Behind the Racket onde conta episódios que poderiam fazer com que o próprio não fosse tenista profissional.

“Em 2015 percebi que queria chegar longe no mundo do ténis. O court era o único lugar onde podia esquecer todos os problemas do mundo. Neste mesmo ano os meus pais decidiram que não queriam que eu continuasse a jogar ténis. A minha mãe queria que eu seguisse medicina. Ela queria que que eu fosse médico assim como muita gente da minha família. Ela pensava que o ténis me ia impedir de poder estudar. No início foi muito complicado porque eu estava em desacordo  com ela, mas quando percebeu que a minha paixão era o ténis mudou de opinião. Até ao momento percebi que escolher o ténis foi a decisão correta. Espero poder vencer mais torneios no futuro”, ressalvou.

Thiago Wild falou ainda do início da sua caminhada no mundo do ténis:

“Cresci numa pequena população no Brasil. Aos cinco anos o meu pai ensinou-me a jogar ténis. Ele tentou ingressar no circuito profissional. É certo que que jugou alguns torneios challenger e o qualifying de Roland Garros. Em 2018 ganhei um título do US Open em juniores”, disse, citado pelo Punto de Break.

Jornalista de formação, apaixonado por literatura, viagens e desporto sem resistir ao jogo e universo dos courts. Iniciou a sua carreira profissional na agência Lusa com uma profícua passagem pela A BolaTV, tendo finalmente alcançado a cadeira que o realiza e entusiasma como redator no Bola Amarela desde abril de 2019. Os sonhos começam quando se agarram as oportunidades.