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Tennis Australia sabia que infeção não dava exceção médica… e enganou os tenistas
À medida que os dias passam, mais clareza vai surgindo à volta de todo o processo que levou Novak Djokovic a ter o seu visto negado e a ser detido num hotel para refugiados. O problema central prende-se com aquela que foi a presumível razão para o sérvio ter recebido uma exceção médica: o facto de ter estado infetado com Covid-19 nos últimos meses fazia com que não fosse preciso estar vacinado para entrar na Austrália.
Ora, essa informação foi dada pela Tennis Australia aos tenistas a 7 de dezembro. Nesse documento, já várias vezes partilhado, estavam detalhadas todos os motivos que podiam levar a que um tenista recebesse uma exceção médica, garantindo que tudo estava de acordo com as leis australianas. Essa questão deu força a tenistas como Djokovic que, mesmo sem estar vacinados, viam a porta do Australian Open abrir-se na mesma.
O problema é que a Tennis Australia acabou por… enganar os tenistas. Isso mesmo. É que, segundo o Herald Sun, a organização liderada por Craig Tiley foi avisada em novembro pelo governo federal de que ter contraído o novo coronavírus nos seis meses anteriores à entrada em solo australiano não ia ser suficiente para ter direito ao visto. A Tennis Australia fez vista grossa a esta informação e partilhou com os jogadores que essa exceção se podia verificar. E assim se começou a desenhar o drama…
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