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Taça Davis de regresso a Guimarães? «Assino já», diz João Sousa
João Sousa não conseguiu esconder a desilusão da sua derrota e as lágrimas acabaram por se apoderar de si em court. Já em conferência de imprensa, o número um nacional referiu que não esteve à altura do desafio mas que aproveitou cada minuto da eliminatória disputada em casa.
Nas primeiras palavras ditas aos jornalistas, João Sousa disse o porquê de ter chorado em court: “tenho pena de não poder retribuir um pouco o esforço que todas as pessoas fizeram durante estes três dias, que foi incrível. Triste por não poder ajudar a equipa, mas consciente de que dei tudo o que tinha e o ténis é mesmo assim”.
Jogar em casa não foi um motivo de pressão para a vimaranense, admitiu o próprio, já que foi mesmo o físico que, depois de oito sets disputados nos dois últimos dias, acabou por pesar: “há jogadores que lidam melhor com a pressão, há outros que nem dormem. Felizmente dormi bem, um pouco cansado dos pares mas preparei da melhor maneira este encontro a nível psicológico. A nível físico se calhar não estava nas melhores condições e ele também não”:
Considera uma nova eliminatória em Guimarães? “Assino já. Não é por ser de Guimarães, mas tivemos um público como nunca tivemos na Taça Davis”, admitiu o jogador da casa, “a Taça Davis é mesmo isto e é este o ambiente que nós queremos para vencer, e não foi por falta de apoio que nós não vencemos. Adorava em todas as eliminatórias ter tido este ambiente”.
Com jogadores de qualidade e uma equipa técnica capaz, João Sousa diz que “não faltou nada em concreto” para que a vitória caísse para o lado de Portugal, mas “faltou talvez um bocadinho de sorte, de jogar melhor. Faltaram pequenos detalhes que marcaram a diferença”.
O próximo adversário de Portugal será a Ucrânia em casa, caso esta perca com a Espanha em julho, ou então o vencedor do duelo entre a Espanha e a Eslovénia, com a eliminatória em Outubro.
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