Swiatek sente-se diferente: «Quero ir a mais torneios com a atitude de Roland Garros»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 18, 2025

Iga Swiatek viu o seu reinado chegar ao fim em Roland Garros, ao perder com Aryna Sabalenka nas meias-finais. A polaca tem estado em queda no ranking e surge na oitava posição a caminho de Wimbledon, mas a verdade é que garante estar confiante e com a confiança renovada apesar de tudo isto.

“As minhas sensações são positivas, sobretudo se olhar para trás. Cheguei a Paris com energias renovadas. O meu encontro com Rybakina, sobretudo, em que estive em problemas, mostrou que tenho força e capacidade para as ultrapassar. Joguei um encontro sólido com a Svitolina e com Sabalenka também foi muito bom. Não tive o resultado que quis, mas perdi com a número um. Estou contente, foi um passo na direção certa”, começou por afirmar.

E o que espera agora? “Um tempo de tranquilidade, em que possa dar vários passos em frente e lutar com as melhores do Mundo sem ter o travão de mão puxado por vários motivos. Quero ir a mais torneios com a atitude que tive em Roland Garros, implementar aquilo a que me adaptei. Adorava que isso gerasse resultados, mas não quero esperar nada. Vou trabalhar nisso, sem dúvida”, acrescentou.

Certo é que Swiatek está pouco preocupada com o facto de ser oitava do ranking WTA nesta altura. “Não penso nisso, a minha perspetiva não mudou. Mesmo quando era líder, sempre disse que não me focava no ranking. Quando voltei em fevereiro, depois do Australian Open, tive um momento em que senti uma certa desilusão pela forma como perdi o meu ranking. Mas escolhi focar-me no trabalho. Muitas jogadoras habituaram-se a que eu estivesse mais acima e u também o fiz durante um tempo. Os desportos funcionam de maneira diferente, qualquer um sabe que não é tudo constante. Há jogadores que crescem, há competição constante. Não vou ser a primeira sempre. Sei quais são as minhas ferramentas e o que posso mostrou no court e o facto de jogar com um número ao meu lado não muda isso”, comentou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt