Swiatek revela união das jogadoras para combater decisões da WTA

Por Nuno Chaves - Novembro 2, 2023

Iga Swiatek, número dois mundial, venceu Coco Gauff na segunda jornada das WTA Finals, que continuam a ser marcadas pelos muitos problemas de organização.

Sem surpresas, a polaca voltou a ser questionada sobre os problemas que têm existido e admitiu que as jogadoras estão unidas para tentar resolver situações idênticas no futuro.

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UNIÃO NO CIRCUITO

Estou a competir no circuito profissional há quatro anos mas esta é a primeira vez que os melhores jogadores e os jogadores de menor dimensão estão realmente unidos para fazer algo. Claro que não estamos contentes com algumas coisas e queremos mudar o calendário do próximo ano. Em 2024 teremos muitos mais torneios obrigatórios, que terão um enorme impacto negativo na nossa saúde e bem-estar.

CRÍTICAS CONTRA O CALENDÁRIO

Tenho 22 anos e venho de jogar duas das temporadas mais intensas da minha vida, já sinto que será difícil continuar durante tantos anos a este ritmo mas será muito mais se a WTA decidir recorrer este caminho de aumentar a quantidade de torneios obrigatórios. A maioria dos WTA 1000 de 2024 terão duas semanas, algo que vai afetar o nosso tempo em casa e o tempo entre torneios. Sinto que querem ter mais e mais.

URGÊNCIA EM CHEGAR A ACORDO

Há algumas coisas que a WTA poderia modificar sem afetar os acordos que têm com os torneios. Com sorte, esta mudança vai acontecer e vamos encontrar um ponto em que estaremos todos contentes. Agora estamos todas igual, falou muito com a Gauff, a Jabeur e o resto das jogadoras que estão aqui. Estamos todas muito unidas, pensamos da mesma maneira, todas achamos que não será bom o facto de ter mais torneios obrigatórios. Queremos criar impacto porque quando acontecer será algo que fica para sempre, por isso, queremos pressionar.

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Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.