Swiatek rejeita vingança contra Eala: «Não interessa o que aconteceu em Miami»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Abril 23, 2025

Vítima de uma enorme surpresa em Miami, onde perdeu com Alexandra EalaIga Swiatek vai ter oportunidade de se vingar da jovem das Filipinas já na segunda ronda do WTA 1000 de Madrid. A número dois do Mundo diz que não pensa nisso…

MUDANÇA PARA A TERRA BATIDA

No início focas-te em muitas coisas, ajustas muito do teu ténis, então é fantástico que os primeiros dias sejam para treinar e tornar estes conceitos mais fortes. Adoro que em terra se possa ser mais criativa quanto à tática e tudo o resto, gosto muito. Sinto que se meter isto no court desde logo estarei mais relaxada. Sei quais são as minhas armas, sei que a minha defesa me dá sempre um plano B, o que às vezes é impossível em courts mais rápidos. Usar isso é algo que me dá confiança.

VINGANÇA CONTRA EALA?

Sinceramente, não a enfrentei muitas vezes, é difícil dizer isso. Ambas vamos ajustar o nosso ténis por ser em terra batida. Vou falar da tática com o Wim, mas não vou prever nada, não sou uma feiticeira! Sinto que conheço muito bem este sítio, então vou tentar usar a minha experiência, mas a experiência não joga. Devo encarar este encontro como qualquer outro, sem importar o que aconteceu em Miami.

Leia também:

O MEDO DO DOPING

Sinceramente, depois de um par de anos estás sempre a pensar nisso. Dá-te alguma ansiedade. Não falo só de mim, porque de certa maneira habituei-me ao sistema e passei pelo pior, fui capaz de voltar e resolver, o que faz com que sinta que nada me pode parar. Falo também de outras jogadoras. Não é fácil, todo o sistema é muito duro. Eu não tive muito controlo sobre o que me aconteceu e posso imaginar que outras têm medo de que lhes pode acontecer a elas. Às vezes é difícil estar sempre a dizer onde estamos. Enquanto viajamos, temos de dizer literalmente sempre onde estamos. Se nos esquecermos, talvez tenhamos uma ‘falta’ e com três ficas castigada. Há muita pressão com isso.

  • Categorias:
  • WTA
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt