Swiatek: «Ainda parece surreal quando digo em voz alta que sou número um»
É com uma série de 35 vitórias que Iga Swiatek chega a Wimbledon. A número um do Mundo tem, no entanto, de ganhar ritmo em relva urgentemente, já que revela que treinou poucos dias na superfície. Por outro lado, reforça o facto de se sentir rendida a tudo o que Rafael Nadal representa.
ABRE O CENTRAL NA TERÇA-FEIRA
Não pedimos isso. Sei que se falou muito sobre quem devia jogar lá nesse dia. Sinto-me uma privilegiada por ter sido escolhido. Há muitas jogadoras que ganharam Wimbledon e mereciam esse privilégio. É algo incrível para mim e não esperava. Só cheguei aos oitavos-de-final no ano passado e foi o meu melhor resultado. Espero dar um bom espetáculo este ano.
FAVORITA?
É uma pergunta difícil. Preciso de ter ritmo nesta superfície. Há que ir jogo a jogo. Este ano só joguei uns dez dias em relva, não é muito. Não tive muito tempo para me preparar. Simplesmente tento ter a mente aberta e pensar coisas positivas. Tenho muitos êxitos esta temporada, mas todos temos altos e baixos. Veremos o que acontece.
COMO É SER NÚMERO UM
Sinto-me normal. Ainda parece surreal quando digo em voz alta que sou número um. Mas com o dia a dia tenho-me habituado. Estou a tentar usar essa posição e tirar o máximo proveito dela.
RENDIDA A NADAL
É assombroso o que faz. Vi a final do Australian Open ao vivo e pude ver quanto está a trabalhar para continuar ao mais alto nível. Às vezes, quando nem está a jogar o seu melhor ténis, consegue ir buscar a garra e encontra soluções. É um grande inspiração para mim a forma como está a lidar com as lesões e a enorme dor que tem. Há poucos desportistas como Rafa que possam inspirar desta maneira.