Svitolina procura ampliar registo impensável e quase perfeito em finais WTA

Por Pedro Gonçalo Pinto - Janeiro 6, 2024

Elina Svitolina está a arrancar a época de forma muito positiva e já carimbou o acesso a mais uma final, desta feita no WTA 250 de Auckland. A ucraniana prepara-se para um duelo de luxo com Coco Gauff, num embate entre as duas primeiras cabeças-de-série na Nova Zelândia. E se é verdade que a norte-americana pode ter favoritismo até devido ao ranking, a verdade é que a ucraniana vai à procura de ampliar um registo brutal em finais.

Para que se tenha noção, esta vai ser a 21.ª decisão em torneios do WTA Tour para Svitolina, que perdeu apenas… três finais! É bem mais fácil destacar os insucessos, que surgiram por duas vezes em 2016, nos torneios de New Haven e Zhuhai, bem como em 2019, então nas WTA Finals. De resto, Svitolina levou invariavalmente a melhor, sendo que chegou a vencer nove finais consecutivas. Agora vai em quatro seguidas, com uma delas a ser conquistada no ano passado.

TODAS AS FINAIS DE SVITOLINA

2013 – Baku – Shahar Peer (6-4 e 6-4)
2014 – Baku – Bojana Jovanovski (6-1 e 7 -6)
2015 – Marraquexe – Timea Babos (7-5 e 7-6)
2016 – Kuala Lumpur – Eugenie Bouchard (6-7, 6-4 e 7-5)
2016 – New Haven – Agnieszka Radwanska (1-6 e 6-7)
2016 – Zhuhai – Petra Kvitova (4-6 e 2-6)
2017 – Taipei – Shuai Peng (6-3 e 6-2)
2017 – Dubai – Caroline Wozniacki (6-4 e 6-2)
2017 – Istambul – Elise Mertens (6-2 e 6-4)
2017 – Roma – Simona Halep (4-6, 7-5 e 6-1)
2017 – Toronto – Caroline Wozniacki (6-4 e 6-0)
2018 – Brisbane – Aliaksandra Sasnovich (6-2 e 6-1)
2018 – Dubai – Daria Kasatkina (6-4 e 6-0)
2018 – Roma – Simona Halep (6-0 e 6-4)
2018 – WTA Finals – Sloane Stephens (3-6, 6-2 e 6-2)
2019 – WTA Finals – Ashleigh Barty (4-6 e 3-6)
2020 – Monterrey – Marie Bouzkova (7-5, 4-6 e 6-4)
2020 – Estrasburgo – Elena Rybakina (6-4, 1-6 e 6-2)
2021 – Chicago – Alizé Cornet (7-5 e 6-4)
2023 – Estrasburgo – Anna Blinkova (6-2 e 6-3)

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt