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Stan Wawrinka rejeita comparação com Andy Murray
Depois da tempestade dos últimos dois dias, a bonança chegou esta quarta-feira a Paris. Sem chuva a estragar os planos da organização, jogadores e público, o dia serviu para decidir finalmente os quartos-de-final masculinos e até uma das meias-finais da 115.ª edição de Roland Garros.
Os mais adiantados na prova gaulesa, que tem vindo a marcar passo nesta segunda semana, são Andy Murray e Stanislas Wawrinka, ao garantirem um lugar no top-4 na jornada de hoje. Depois de Richard Gasquet o ter puxado até ao limite, nos dois primeiros sets, com o ténis engendrado a atingir níveis incríveis, o escocês agarrou o controlo do encontro, acabando por selar o embate por 5-7, 7-6(3), 6-0 e 6-2.
O mesmo destino teve o campeão em título, ao assegurar as meias-finais em Paris à custa de um triunfo sobre Albert Ramos-Vinolas, por 6-2, 6-1 e 7-6(7). De passagem pela sala de imprensa, o suíço de 30 anos anteviu o seu embate com Murray, também ele campeão de dois títulos do Grand Slam, realçando que a comparação entre os dois não é propriamente justa.
“Ele está anos-luz à minha frente pelo que tem alcançado. Agora que venci um segundo Grand Slam, as pessoas comparam-me a ele porque ele venceu também dois Grand Slams. Mas se formos comparar as duas carreiras, ele está à minha frente, com todos os seus títulos e finais”.
“É o número dois do mundo e venceu muitos Masters 1000. Além disso, como tenho vindo a repetir, ele é um dos Big Four. Há uma razão para isso. Pode até ter menos títulos do que os outros três, mas ele acompanho-os nas meias-finais e nas finais. A sua carreira é realmente impressionante”, elogiou Wawrinka.
Quem também venceu esta terça-feira foi Novak Djokovic, ainda que venha um passo atrás. O sérvio acabou o trabalho começado na jornada de ontem, eliminando Roberto Bautista Agut por 3-6, 6-4, 6-1 e 7-5, para marcar encontro nos quartos-de-final com Tomas Berdych, que meteu um travão em David Ferrer, com recurso aos parciais de 6-3, 7-5 e 6-3.
Dos restante embates dos oitavos-de-final sobreviveram Dominic Thiem (d. Marcel Granollers por 6-2, 6-7(2), 6-1 e 6-4) e David Goffin (d. Ernest Gulbis por 4-6, 6-2, 6-2 e 6-3), que lutam de seguida não só por um lugar no top-4 em Paris como pela entrada no top-10 pela primeira vez na carreira. E por falar em estreias, nunca antes o austríaco e o belga tinham alcançado os quartos-de-final de um Major.
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