Sousa: «Espero estar a ajudar a que o ténis cresça em Portugal»

Por José Morgado - Setembro 4, 2018

João Sousa, número um português e melhor jogador da história do país, assumiu após perder com Novak Djokovic nos oitavos-de-final do US Open que espera que prestações como a que teve em Nova Iorque continuem a motivar os jovens a querer jogar ténis e a fazer crescer a popularidade da modalidade em Portugal.

“Gosto de acreditar que os meus resultados ajudam a que o ténis seja um desporto maior em Portugal. Não apenas os meus, mas também dos meus colegas”, confessou em conferência de imprensa, antes de tentar explicar a razão pela qual foi em 2018, há fim de mais de uma década de circuito, que chegou finalmente ao top 16 de um Major. “Não há segredo. O meu único segredo é o trabalho, o trabalho duro. Tem sido um ano muito especial para mim, com o título no Estoril e agora oitavos-de-final num Grand Slam, que era um objetivo que tínhamos há muito”.

E quais as diferenças entre o João que se estreou em oitavos-de-final de Grand Slams e aquele que se estreou em terceiras rondas, no US Open 2013? “Muitas. Jogo muito melhor agora. Estou mais experiente. Na primeira vez que joguei neste estádio contra o Djokovic ele destruiu-me”.

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com