Sinner passa a tormenta: «A adversidade fez-me crescer de muitas maneiras»
Depois de meses de incerteza e ansiedade, Jannik Sinner brilhou no verão norte-americano, ao conquistar o Masters 1000 de Cincinnati e o US Open. O número um do Mundo consolidou ainda mais o seu estatuto e não esconde que cresceu muito nos últimos tempos, também devido ao caso de doping.
“A adversidade fez-me crescer de muitas maneiras, tens de estar preparado para atravessar certos momentos. Na minha cabeça sabia que estava a treinar, tenho um bom equilíbrio, mas também fico nervoso às vezes. A nível tenístico, sabia que tinha melhorado, e mesmo quando as coisas não saíam perfeitas fui capaz de me focar no meu trabalho e em tudo o que temos feito”, disparou.
Leia também:
- — Melhor do Mundo: Sinner não dá hipóteses e conquista o US Open pela primeira vez
- — Henrique Rocha volta a meter-se em posição de qualificação para as NextGen Finals
- — Uma nova era: a surpreendente estatística confirmada por Sinner e Alcaraz
Sinner está nas nuvens neste momento. “Senti-me um privilegiado por fazer parte de uma final tão importante para a minha carreira, sobretudo depois de tudo o que aconteceu nos últimos meses. Agora já não há adrenalina, as emoções são diferentes. Estou muito feliz com a forma como tudo aconteceu. Se não desfrutas do momento da vitória então não serve para nada. Quando alcanças certas metas queres saboreá-las. Não há uma regra que diga quantos dias de descanso deves tirar. A minha equipa e eu sabemos que, por exemplo, depois deste torneio preciso de quatro ou cinco dias a mais de descanso do que o habitual”, considerou.