Sinner passa a tormenta: «A adversidade fez-me crescer de muitas maneiras»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 11, 2024
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Depois de meses de incerteza e ansiedade, Jannik Sinner brilhou no verão norte-americano, ao conquistar o Masters 1000 de Cincinnati e o US Open. O número um do Mundo consolidou ainda mais o seu estatuto e não esconde que cresceu muito nos últimos tempos, também devido ao caso de doping.

“A adversidade fez-me crescer de muitas maneiras, tens de estar preparado para atravessar certos momentos. Na minha cabeça sabia que estava a treinar, tenho um bom equilíbrio, mas também fico nervoso às vezes. A nível tenístico, sabia que tinha melhorado, e mesmo quando as coisas não saíam perfeitas fui capaz de me focar no meu trabalho e em tudo o que temos feito”, disparou.

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Sinner está nas nuvens neste momento. “Senti-me um privilegiado por fazer parte de uma final tão importante para a minha carreira, sobretudo depois de tudo o que aconteceu nos últimos meses. Agora já não há adrenalina, as emoções são diferentes. Estou muito feliz com a forma como tudo aconteceu. Se não desfrutas do momento da vitória então não serve para nada. Quando alcanças certas metas queres saboreá-las. Não há uma regra que diga quantos dias de descanso deves tirar. A minha equipa e eu sabemos que, por exemplo, depois deste torneio preciso de quatro ou cinco dias a mais de descanso do que o habitual”, considerou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt