Mas vamos por partes. Sinner juntou mais três sets ao seu registo absolutamente imaculado neste Australian Open, mas não foi, de todo, uma tarefa fácil. Rublev (5.º ATP) esteve em forma e teve várias oportunidades, mas deixou-as escapar sempre de alguma maneira e acabou por ceder com os parciais 6-4, 7-6(5) e 6-3, deixando Sinner apurar-se para a sua segunda meia-final da carreira em Slams, depois de o ter feito em Wimbledon no ano passado.
A história podia ter sido diferente em todos os sets. No primeiro, Rublev teve dois break points a 2-1, mas Sinner reagiu com dez pontos consecutivos, o que quer dizer que fez o break, curiosamente na única oportunidade de que dispôs na primeira partida. Já no segundo set, o caso é gritante. O russo salvou cinco break points, o italiano apagou quatro, mas foi o tie-break que se tornou marcante: Rublev teve vantagem de 5-1, apenas para ver Sinner manter toda a calma do mundo e vencer seis pontos seguidos.
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Já no terceiro parcial… mais do mesmo. Rublev teve dois break points a 1-1, mas Sinner voltou a sair da armadilha e quebrou no sexto jogo para não mais olhar para trás. Assim, prepara-se para o sétimo duelo da carreira com Djokovic (está atrás por 4-2), enquanto Rublev aumenta o pesadelo em quartos-de-final de torneios do Grand Slam, ao sofrer a sua décima derrota.
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos.
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