Simon lembra o Big Three: «Começaram a gostar de Nadal quando Djokovic chegou à elite»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 26, 2025

Já só sobra Novak Djokovic no ativo quando falamos do Big Three. Mas Gilles Simon puxou o filme atrás para lembrar os tempos em que todos jogavam e falou sobre as dinâmicas de ‘adoração’ dos adeptos a cada um deles.

“Há que lembrar que o Roger era o jogador mais adorado. Talvez o que foi mais adorado de sempre. Muitos adeptos não gostavam do Rafa quando chegou ao circuito. No entanto, começaram a gostar mais dele quando o Novak chegou à elite. Estou 100% seguro disso. Começaram a gostar muito mais do Rafa quando se começou a compará-lo com o Novak em vez de ser com o Roger”, afirmou o francês.

Sobre Djokovic, Simon partilhou uma opinião muito direta. “Ele era o vilão de início, mas o que mais admiro nele é que é fiel a si mesmo. Como quando rejeitou vacinar-se, mesmo que sacrificasse o recorde de Grand Slams. Não o fingiu. No início, ele tentava satisfazer toda a gente, receber mais atenção e isso percebeu-se como algo pouco autêntico. No fim disse a si mesmo que era aquilo que era. Gostem ou não, era aquilo. Fiz com que ganhasse muitíssimo respeito. Quando disse que queria bater os recordes do Roger e do Rafa, as pessoas pensaram que ele era um arrogante. Agora que o fez, só se pode tirar o chapéu. Ganhou o respeito e até ganhou o amor dos adeptos”, destacou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt