Shelton radiante: «Há um ano e meio estava no College, agora estou aqui!»

Ben Shelton qualificou-se para os quartos de final do ATP 1000 de Xangai após protagonizar uma vitória brutal frente a Jannik Sinner, naquela que foi uma prenda de aniversário atrasada, já que fez 21 anos nesta segunda-feira.

Leia também:

• — [VÍDEO] Alcaraz ‘sacou’ de pancada por detrás das costas em pleno match point
• — Eis a lista para Paris, o último ATP 1000 da temporada com Djokovic de regresso
• — Tommy Paul garante: «Ninguém quer saber de ténis nos Estados Unidos»

O norte-americano qualificou-se pela primeira vez na carreira para esta fase num Masters 1000 e, sem surpresas, aos jornalistas mostrou-se radiante com o triunfo frente a um dos jogadores mais em forma do momento.

RECUPERAÇÃO INCRÍVEL

Nunca deixei de acreditar nas minhas oções, sobretudo, na hora de construir pouco a pouco o meu estilo de jogo através do meu serviço. O que precisava era de aprofundar um pouco mais nos sets que disputássemos, acreditando absolutamente nas minhas pancadas e nas minhas habilidades. A coisa não começou bem, com uma grande distância entre nós, talvez estivesse a pagar o desgaste de ter jogado alguns encontros recentemente mas foi o meu ténis que me deu a confiança necessária.

PRIMEIROS ‘QUARTOS’ NUM MASTERS 1000

Não sei muito bem o que dizer, na verdade não sei. Sou um fanático em jogar encontros nos grandes estádios, nos grandes palcos. Não posso dizer que tenha tido uma aterragem corrente no mundo do ténis profissional, basta ver onde estava na época passada ou onde estava há quatro anos. Agora só estou concentrado em continuar a trabalhar, em continuar a crescer e a continuar a construir este caminho tão longo a cada semana que passa.

A VIVER UM SONHO, UM DIA DEPOIS DE CUMPRIR 21 ANOS

É uma loucura tudo o que vivi esta noite, uma atmosfera incrível com estas pessoas. Se parar para pensar, há um ano e meio estava no college, a jogar alguns Challenger, agora estou aqui, no court central de um Masters 1000 tão importante como é Xangai. E, como se faltasse algo, todo o público cantou-me os parabéns, é um autêntico disparate, mas ao mesmo tempo é algo impressionante, um momento que nunca me irei esquecer.